#Eleições Candidato(a) à Prefeitura de SP: o que você fará pela Saúde caso eleito(a)?

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A importância deste abaixo-assinado

Iniciado por Adriana Matos Pereira

O(a) novo(a) prefeito(a) da cidade de São Paulo será eleito(a) em breve e uma das nossas maiores preocupações é em relação às propostas dos(das) candidatos(as) para a área da Saúde no município.

Epicentro do novo coronavírus no Brasil, São Paulo tem o maior número de infectados e mortos pela Covid-19 nesta que é a pior crise das últimas décadas. Mesmo com o número de casos em queda, é necessário que existam medidas de contenção e prevenção, pois nos próximos anos conviveremos com as consequências do vírus, com o momento de vacinação e outras possíveis ondas de contaminação. Quais são as ações que serão tomadas pelos(as) senhores(as) candidatos(as) à Prefeitura da mais populosa cidade da América do Sul em relação a esse tema?

A pandemia escancarou e acentuou muitos dos problemas já existentes na metrópole. Um deles é a desigualdade no acesso à saúde. O número de mortos pela Covid-19 chega a ser 10 vezes maior nas periferias. Sapopemba, Brasilândia e Grajaú foram os bairros mais atingidos pelo novo coronavírus. 

As diferenças de acesso e condições básicas de saúde já se revelavam antes mesmo da pandemia. As Subprefeituras de Pinheiros, Sé e Vila Mariana, por exemplo, detém 60% dos leitos do SUS em UTI da capital (dado da Rede Nossa São Paulo). Mas essas regiões juntas não representam nem 10% da população da cidade. O que as candidaturas à Prefeitura de São Paulo farão em relação aos problemas estruturais do SUS, como a má distribuição de equipamentos hospitalares e leitos em UTI, que concentram nas regiões centrais o acesso à saúde e deixam a população das periferias à margem?

Seis hospitais municipais ficaram sem vagas de UTI no momento mais crítico da pandemia. Mas, mesmo antes da crise do coronavírus, os problemas estruturais sempre foram uma questão na rede municipal de saúde. A quantidade de UBSs não é suficiente para o atendimento da população mais pobre. O que os senhores(as) candidatos(as) farão em relação às necessidades de expansão da atenção básica e das UBSs?

Cerca de 1,3 milhão de paulistanos aguardam para realizar um exame, uma cirurgia ou passar por consulta com especialista. Muitas pessoas estão há meses e até anos nessa espera. Precisamos de atendimento mais rápido, redução no tempo de espera para agendamento de consultas e mais médicos especialistas. Houve queda na quantidade de médicos na rede municipal do SUS nos últimos anos e as equipes estão sobrecarregadas. Como pretendem aumentar a capacidade de atendimento e resolver o problema da fixação dos médicos nas periferias?

Numa cidade com 12 milhões de habitantes, precisamos de redes organizadas, integração, modernização e mais conexão entre os serviços de saúde, que em qualquer UBS os profissionais possam consultar o histórico dos pacientes, por exemplo. Além disso, é necessária a ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF), principalmente para promover saúde para todos nas periferias. Quais serão as ações dos(as) senhores(as) em relação ao fortalecimento da ESF?

A nossa população está envelhecendo e esse é um ponto muito importante. A média de idosos com mais de 70 anos passou de quase 12% em 2010 para mais de 15% em 2019 na cidade. Quais propostas os senhores(as) pretendem trabalhar para o acompanhamento dessa faixa etária e a prevenção de doenças?

Nós queremos saber, portanto, como será o mandato dos candidatos(as) à Prefeitura de São Paulo em relação à área da Saúde.

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