SOS ITIRAPINA - SALVEM A NOSSA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

SOS ITIRAPINA - SALVEM A NOSSA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Nós, abaixo-assinados, desejamos que a nossa história seja preservada, mediante as providências abaixo relacionadas:
- realização do tombamento, em nível municipal, do conjunto arquitetônico da nossa estação ferroviária (Lei Municipal nº2.752, de 29 de outubro de 2015);
- solicitação, pela Prefeitura Municipal de Itirapina, de tombamento em nível estadual, ao CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, do conjunto arquitetônico da nossa estação ferroviária;
- liberação do acesso à antiga plataforma de embarque e desembarque, da estação ferroviária, através do agrupamento das vias férreas em operação pela empresa Rumo Malha Paulista;
- restauro dos imóveis do conjunto arquitetônico de acordo com sua originalidade;
- instalação de Museu Ferroviário, nas dependências da Estação Ferroviária.
UM POUCO DA HISTÓRIA
Inaugurada em 1916 pela Companhia Paulista, a Estação de trens de Itirapina-SP, antes chamada "Morro Pelado", passou a ser controlada pela extinta FEPASA em 1971.
Trens de passageiros trafegaram pela linha com parada na Estação até o final do ano 2000 tornando o prédio histórico também parte importante da memória afetiva de inúmeras pessoas.
Ali seria o ponto de encontro do novo tronco seguindo para Rio Claro, com o ramal de Jaú. Este já era o plano desde 1880, se a Paulista tivesse obtido naquela época a concessão do Governo Provincial para estender suas linhas para São Carlos e Jaú.
A velha estação de Itirapina, que pertencia ao ramal de Jaú, foi transformada em depósito no mesmo dia da inauguração da nova Estação e mais tarde desativada definitivamente.
O ramal de Jaú acabou por se "fundir" aos outros ramais que dele saíam, como o de Agudos, para formar, em 1941, o tronco oeste de bitola larga da Paulista, transformando Itirapina em ponto de bifurcação e não mais de baldeação de uma bitola para outra.
Em 1986, a estação já tinha problemas, segundo o relatório da Fepasa (RIFF): "Funcionando em estado regular. Precisa não apenas de uma reforma, mas sim uma restauração geral. Começou a ser reformada há alguns anos, quando teve retirados (e depois desapareceram) todos os azulejos portugueses. A reforma não passou daí. A estação no entanto mantém-se basicamente completa e original, sem ter sofrido grandes alterações".
Em 2001, a estação estava completamente abandonada e tomada por moradores de rua, tendo servido de ponto (perigoso) de baldeação e de embarque e desembarque entre as duas linhas para os raríssimos passageiros dos trens da Ferroban, até a sua desativação em 15 de março de 2001.
No 1° de maio seguinte, desocupados causaram um incêndio violento em frente à estação, que destruiu um dos vagões abandonados de madeira, e também a cabine de comando.
O prédio ficou abandonado por vários anos, até que em 2007, começou a ser reformado pela prefeitura local.
Em 2017, a reforma não foi completada e o pátio continua no mais completo abandono."
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