Que a CIDASC pare agora mesmo de matar animais resgatados com vida da FARRA DO BOI EM SC

Que a CIDASC pare agora mesmo de matar animais resgatados com vida da FARRA DO BOI EM SC

A insana "FARRA DO BOI", prática tida como tradição no Estado de Santa Catarina, que envergonha os Catarinenses, leva à tortura de animais que são vítimas das mais diversas agressões físicas e emocionais, submetendo-os a humilhações de toda ordem. Esta prática vem, já há algum tempo, sendo combatida por pessoas de bem, com compaixão e senso de justiça, através de denúncias e também coibida por instituições como a Polícia Militar, quando acionada. Mesmo assim, ainda ocorrem em diversas localidades do litoral catarinense. Ocorre que os animais que sobrevivem a esta estupidez, ao serem resgatados com vida, são entregues à CIDASC ( Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina ) e são mortos a título de Segurança Sanitária. Ora, esses animais são daqui mesmo da região onde ocorrem essas "festinhas" e não trazem nenhum risco sanitário à população. A Lei Estadual nº 10.366 e o Decreto nº 2919, que tratam da Segurança Sanitária, não contemplam essa matança. Além do que, a CIDASC, com boa vontade, pode dar garantia disto. Agora mesmo em 03/04/2019 a Polícia Militar foi acionada no município de Bombinhas, a 40 Km de Florianópolis, por uma denúncia. O animalzinho nadou nada menos do que 400 metros para escapar da insanidade. Ninguém foi preso. Todos fugiram. Ele foi entregue a CIDASC e o destino todos nós sabemos. Será morto em nome do " Abate Sanitário", sem nenhuma comprovação de doença que coloque em risco a população. Este bichinho que lutou desesperadamente pela vida é socorrido, salvo e encaminhado para a morte. Que grande paradoxo... " Foi salvo para ser morto".
Queremos que os animais resgatados com vida da bestial "FARRA DO BOI" sejam entregues a Instituições de Proteção Animal e passem a usufruir o que lhes pertence, ou seja, " O DIREITO À VIDA"
Roberto dos Passos - Farmacêutico, Servidor Público, Pai, interessado em viver e deixar viver, com senso de justiça e compaixão pelos seres vivos.