Salvar a pequena Capela da Pena, situada às margens do rio Paraguaçu, no Recôncavo baiano, nas terras de um antigo engenho. Trata-se de uma preciosidade do patrimônio baiano e brasileiro, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), processo nº 231, inscrição 214 do Livro Histórico fls. 36 e inscrição 280-A do Livro das Belas Artes, fls. 60, datado de 08.07.1943, totalmente revestida com azulejos portugueses do século XVII, padrão massaroca. O frontão da capela assinala o ano de 1660, possivelmente, o único monumento desse tipo no Brasil. 

Parte do revestimento em azulejaria está bem conservado, mas outras partes, especialmente no corredor direito, estão em lamentável estado, pois o telhado cedeu e as paredes se encontram fissuradas.

Já há um projeto pronto e, caso seja aprovado e executado, a capela passará a ser uma atração para baianos, brasileiros e estrangeiros. Importante ressaltar a relevância deste monumento arquitetônico pela sua raridade e por acolher o acervo azulejar do século XVII, que também é raro por existirem poucos exemplares no Brasil.