Os circos ainda exploram animais para "entretenimento" no Brasil, o que é um absurdo!

Dos 26 estados brasileiros e um distrito federal, apenas 12 estados têm lei que proíbe circos com animais. O que poderia mudar essa realidade é a aprovação de um projeto de lei que bane a prática em todo o território nacional.

No Congresso, a iniciativa que mais se aproximou dessa proibição foi o PLS 397/2003, de autoria do senador Álvaro Dias, que a princípio defendeu a regulamentação do uso de animais em circos. Mais tarde, o projeto foi modificado nas comissões de Meio Ambiente e de Educação e passou a proibir o uso de animais pelos circos.

Embora tenha sido aprovado em 2009 em três comissões – Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Educação; e Constituição e Justiça e de Cidadania – o projeto não evoluiu para se tornar lei, mesmo após inúmeras cobranças e discussões de lá pra cá.

Não há clareza em relação aos motivos, a não ser o entendimento de que não parece ser uma grande preocupação. 

Em fevereiro de 2019, o deputado Célio Studart (PV-CE) protocolou um projeto que também defende a proibição de animais em circos mas, seis dias depois de apresentado, o PL 857/2019 foi apensado ao PLS 397/2003, que já se aproxima dos 17 anos!

A justificativa para esta petição é simples: os animais são retirados precocemente de seu habitat natural e do convívio familiar para serem explorados com o objetivo de gerar lucro. No meio do "entretenimento", acumulam traumas em decorrência da privação de comida, espaço, convívio familiar e treinamento severo, que muitas vezes inclui o uso de violência. 

Eles sofrem maus tratos e são privados de uma vida natural por pura ganância de alguns humanos.

Alguns exemplos famosos de animais que passaram por isso são os da ursa Marsha, nascida na Rússia, mas que "trabalhava" num circo no Brasil e que ganhou liberdade apenas aos 32 anos; e as elefantas Maia e Guida, que viveram 40 anos em cativeiro no Brasil.

Queremos que o PL 857/2019 seja aprovado! Chega de exploração animal em circos! Assine e compartilhe a petição!