“A cidade boa para o turista é a cidade para o cidadão que nela vive.”

Contra a falta de segurança, zeladoria e preservação do patrimônio no Centro Histórico de SP. O Sindicato Estadual dos Guias de Turismo de São Paulo (SINDEGTUR-SP) está inconformado com o abandono do Centro Histórico da capital paulista e exige ações imediatas para resolver essa situação.

O município de São Paulo é o mais procurado no país para o turismo de negócios, eventos e convenções. Dados de 2018 informam que a cidade recebeu 15,7 milhões de turistas, os quais injetaram R$ 12,9 bilhões na economia local, respondendo por 9,8% do PIB nacional de turismo. Em 2010, foram arrecadados R$ 380 milhões em ISS para a cidade.

Embora exista essa movimentação financeira, não há contrapartida efetiva da Prefeitura administrada por Ricardo Nunes (MDB).

Na gestão anterior, de Bruno Covas (PSDB), foi criada a Secretaria Municipal de Turismo, que absorveu a SPturis e chegou a lançar o Plano de Turismo Municipal 2019/2022 – Perspectivas 2030 (Platum). Entre os 15 objetivos estratégicos, está: Fortalecer a imagem de São Paulo como destino turístico de relevância nacional e internacional.

No quesito segurança a situação é tão grave a ponto de grupos de turistas serem assaltados na Avenida Paulista, considerada até alguns anos atrás um dos lugares mais seguros da capital. Esse fator colocou o país na 124ª posição no item competitividade de turistas no ano de 2019 segundo o Fórum Econômico Mundial (WET).

Não há, por parte dos órgãos de segurança, nenhuma preocupação ou ação preventiva que traga a sensação de segurança e bem-estar nas visitas ou nas caminhadas pelo Centro Histórico de São Paulo.