Reconhecendo a minha responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças autistas, eu e a minha família nos comprometemos a dedicarmos nossas vidas para criar ambientes cheios de estímulos que possam silenciar o autismo e dar as crianças chances de serem adultos totalmente funcionais, podendo conquistar todos os seus sonhos. E foi através de anos de pesquisa e inúmeros atendimentos as famílias de crianças autista, além de comprovações cientificas como na revisão integrativa de artigos científicos dos últimos doze anos, estes relacionados à temática citada. Onde os resultados apontam a sobrecarga emocional das mães, falta de acolhimento e de instruções de como ajudar o seu filho no dia a dia fora das terapias. Sendo um dos agravantes no tratamento da criança.

E é através destes dados que venho me manifestar em prol das mães de crianças autistas.

- Mães que gritam diariamente, internamente, por ajuda!

- Mães de filhos que tem comportamentos inadequados, que não falam ou falam fora de contexto, possuem movimentos repetitivos e que a sociedade finge que os aceita mas na verdade não sabem lidar com eles.

- Mães que estão aprisionadas ao autismo e que tem visto suas famílias serem afastadas do seu ciclo social.

- Mães que adoecem sobe o cuidado intensivo do filho e um excesso de entrega gerando síndrome de burnout.

Em uma sociedade que muito se fala sobre o autismo, falam de intervenção, falam de inclusão, falam, falam e falam... Mas, poucos dão a devida importância aos sentimentos, às emoções, às intuições e à sensibilidade da criança, e muito menos a mãe”.

E o Poder Público demonstra-se insuficiente de implementar as Políticas públicas necessárias para atender o mínimo indispensável que as pessoas com autismo precisam para ter uma vida digna. Devido a demanda que já é crescente e com isso, muitas vezes elas não são efetivas ou são prestadas de forma precária. Nesse escopo, e diante da compreensão de que atualmente existe certa discrepância entre o contexto social e os direitos formalmente previstos em lei, como a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Fica claro que o estado ainda está longe de conseguir garantir acesso de qualidade a terapias, profissionais e medicamentos a todas as crianças que necessitam.

Gerando uma queda de braço entre o poder público e os direitos que a criança autista tem, mas pode haver uma solução para desafogar o sistema e gerar melhorias no desenvolvimento das crianças: a sua “mãe”.

- Que se for acolhida com direitos a assistência emocional.

- Que se for mais ouvida por uma escuta apreciativa e não somente um amontoado de exigências e cobranças.

Poderá mudar o futuro da sua criança que hoje sofre no combate ao autismo, sem deixar de lado a importância das terapias, tratamentos e profissionais que estão na linha de frente desta luta.

EU APOIO A CRIAÇÃO DE POLITICAS PUBLICAS PARA ASSISTIR E GARANTIR OS DIREITOS DAS MÃES DE AUTISTAS!

Como um canal de apoio e treinamento parental com estratégias de ensino que possam ser aplicadas no cotidiano das crianças com autismo. Através dessas estratégias torna-se possível proporcionar mais oportunidades de aprendizagem para as crianças no seu dia a dia (como higiene pessoal, rotina, sensibilidades, estereotipias e muito mais).

Sempre na perspectiva de ensinar comportamentos mais apropriados que possam substituir eficazmente as crises, agressões, autoagressões, gritos, e outros comportamentos que afetam o desenvolvimento das crianças e a qualidade de vida de toda a família e também auxiliar na resolução de problemas cotidianos na escola. De maneira a buscar atualizar as mães sobre as melhores práticas relacionadas ao tratamento, avaliação, diagnóstico e prognóstico de crianças dentro do Transtorno do Espectro do Autismo.