Liberdade para Chico, um Tabajara

Vitória

Liberdade para Chico, um Tabajara

Este abaixo-assinado foi vitorioso com 473 apoiadores!
Liberdade para Chico | Francisco Henrique, um Tabajara criou este abaixo-assinado para pressionar Ministerio Publico e

Abaixo-assinado referente à prisão de Francisco Henrique Alves da Silva (Chico), à certeza de seu direito a liberdade e manifesto em defesa dos movimentos sociais, populares e tradicionais. Aqui, também expressamos nosso repúdio à criminalização das juventudes e do uso de substâncias psicoativas como a cannabis (maconha), seja com a finalidade de uso medicinal ou social, pois esta foi a justificativa para o aprisionamento Chico. Onde foi levado pela polícia abruptamente e sem respeito a sua dignidade, chegando a convulsionar dentro ainda da viatura, e outra vez ainda na delegacia, na manhã do dia 27.09.2021, durante a ocupação do Cruzeiro Sagrado do Pajé Potyguara, em Crateús.

Chico é um jovem envolvido com causas sociais e populares: Levante Popular da Juventude, juventude indígena, é comunicador popular e agente de entretenimento para LgBTQIAP+, em Crateús, onde fazia uso da página SEMVOLTS para denunciar contra violências de gênero, feminicídio, racismo, homofobia, transfobia e até campanha de prevenção ao suicídio.

O que aconteceu com Chico foi uma grande injustiça, uma falsa denúncia sobre armas de fogo para tentar desarticular e invalidar o movimento indígena. Como não encontraram nada em relação a denuncia, tomaram a criminalização das drogas para desestabilizar o movimento indígena e a vida de Chico. Sim, ele é consumidor de cannabis e confirmou a polícia que a maconha encontrada era dele e que ele a tinha para fins medicinais, pois possui uma condição neurológica conhecida como epilepsia, doença que é caracterizada pela ocorrência de crises confusivas e que se repetem a intervalos variáveis. Foi acusado de estar com 23g de maconha, logo, de tráfico de drogas. Fizeram sua discrição: homem, cis, gay; mas, não mencionaram em nenhum momento mencionaram seu pertencimento étnico ao povo Tabajara de Crateús e nem sua ação e local em defesa do chão sagrado indígena Potyguara. Chico está num “centro de triagem” comum: um corpo periférico, indígena e LGBT+, apontado como traficante devido a 23g de maconha, segundo a polícia, mas confirmado por Chico o uso para fins medicinais.

Nós nos fazemos presentes por meio de assinaturas abaixo como modo de expressar nosso apoio e ratificar a convicção coletiva de que Francisco Henrique Alves da Silva (Chico) é inocente e deveria estar gozando de sua liberdade bem como consideramos infundados os motivos pelos quais ele é mentido em cárcere. A luta pela sobrevivência e militância social, de Chico, não começaram agora!

Vitória

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