Objetivo

O objetivo deste abaixo assinado é expressar o repúdio a toda e qualquer prática de tortura exemplificando com um caso real em tela os detalhes e os artifícios ardis utilizados para encobrir a prática deste crime hediondo.

Relato

Emmanoel Aschidamini David planejou torturar-me enquanto havia em curso uma ordem de prisão temporária ilegal em meu desfavor. Ilegal porque nunca estive foragido, sempre busquei colaborar com as investigações através de meu advogado que esteve pessoalmente na sede da delegacia de estelionatos. Quando questionado sobre qualquer investigação presente a seu momento em novembro de 2019, o delegado Emmanoel mentiu a Rodolfo (evidência de perjúrio) dizendo que não havia qualquer investigação em curso.

Evidência

No dia 15 e julho e 2021 tive acesso à seguinte evidência de manifesta intenção do delegado Emmanoel de torturar-me:

• Evidência intenção de tortura:
  https://imgur.com/nOTyGTK

A testemunha havia informado anteriormente por telefone sobre o caso em agosto do ano passado. Segundo ela e seu marido, que também estava presente, Emmanoel manifestou na sede da Delegacia de Estelionatos de Curitiba verbalmente a intenção de torturar-me para obter chave privada de carteira de bitcoins enquanto havia uma ordem de prisão em meu desfavor.

Esclarecimentos

Ordem esta que foi concedida após atuação viciada de Emmanoel em convencer o juiz sem embasamento jurídico para tal. Em linha com o que pode ser observado em áudio do policial penal Aurélio Borba Coelho, amigo de Emmanoel, o inquérito policial foi conduzido repleto de vícios para supostamente atender seus amigos investidores:

• Áudio 1 do Aurélio Borba Coelho, amigo de Emmanoel.
  https://cdn.discordapp.com/attachments/738175821323305041/744400832681738331/WhatsApp-Audio.mp3
• Áudio 2 do Aurélio Borba Coelho, amigo de Emmanoel.
  https://cdn.discordapp.com/attachments/742874693144674385/877260127869214760/1_5064803208434548795.mp3

Revoltado com o abaixo assinado https://www.change.org/p/minist%C3%A9rio-p%C3%BAblico-federal-queixa-crime-contra-emmanoel-aschidamini-david-crime-contra-o-sistema-financeiro-nacional, Aurélio respondeu criminosamente por email:

• "Para começo de conversa vc e um fdp de marca maior,sua esposa Eloisa para mim não passa de uma puta e vc um doente mental e se faz de coitadinho ,argentino nenhum existe vc e um crápula um escroto vagabundo não venha querer colocar seus cupixas assinar uma petição pública contra um delegado honesto e honrado e se vc fosse santo e honesto como ele e não devesse nada para a justiça vc não tinha fugido e deixado sua família ir presa ,porque não se apresentou seu cuzao? Porque deu golpe mesmo seu fdp"

Respondendo aos perjúrios e às injúrias de Aurelio. Sempre estive à disposição da justiça minimamente através de meu advogado por motivo de segurança. Recebi no dia 10 de setembro a seguinte mensagem da delegacia de estelionatos:

• "Boa tarde Sr. Pedro e/ou
• Me chamo Fernanda, sou escrivã da Delegacia de Estelionatos de Curitiba, venho por meio deste solicitar a apresentação do cliente DANIEL KAMINSKI em dia e hora aprezados, para colheita do Interrogatório do mesmo, no caso envolvendo criptomoedas. Venho tentando contato via fone, sem sucesso. Solicito que seja contatada esta escrivania pelo fone (xx) xxxx-xx08 ou (xx) xxxx-xx20 para agendamento da oitiva, o mais breve possível. Insta ressaltar que não existe em referido Inquérito Policial, nenhuma medida cautelar pendente de cumprimento em desfavor do investigado.
• Atenciosamente,
  Fernanda Xxxxxxxxx - Escrivã de Polícia
  Delegacia de Estelionato
  Divisão de Crimes Contra o Patrimônio PCR
  Fones: + 55 (xx) xxxx-xx00
  @Fernanda Xxxxxxxxx"

Como depoimentos foram editados ou omitidos não havia segurança jurídica alguma em eu utilizar este espaço que em tese seria para me defender. Rejeitei o convite categoricamente por esse motivo.

Mácula ou negligência?

Observa-se que o Emmanoel tem formação em direitos humanos: https://www.escavador.com/sobre/7437891/emmanoel-aschidamini-david

Entretanto a prática da tortura acredito que seja a forma mais abominável de que alguém possa imaginar para violar os direitos humanos de uma pessoa.