Eu, Europeu oponho-me a que os refugiados sejam expulsos em meu nome.

Eu, Europeu oponho-me a que os refugiados sejam expulsos em meu nome.
©Olivier Jobard/Myop
Eu, Europeu oponho-me a que os refugiados sejam expulsos em meu nome.
O DIREITO DE ASILO É UM DIREITO
Na expressão "direito de asilo" cada palavra tem a sua importância. O DIREITO oferece a qualquer pessoa perseguida por suas opiniões ou sua identidade, ameaçada pela violência, pela guerra, pela miséria, a possibilidade de obter ASILO em país estrangeiro.
O objetivo da petição é conseguir centenas de milhares de assinaturas para relembrar aos Estados Membros os compromissos que assumiram e as obrigações que lhes incumbem por força de convénios internacionais e do direito da União.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Convenção de Genebra (1951) foram elaboradas na seqüência da Segunda Guerra Mundial, a qual forçou centenas de milhares de pessoas a deixar seu país ; documentos que dizem respeito à proteção de pessoas que se encontram em situações semelhantes.
Hoje, a tragédia repete-se para as centenas de milhares de pessoas que procuram refugio na Europa, a qual rejeita-las, fechando-lhes a porta.
· Desde Janeiro de 2015, mais de 4 000 pessoas afogaram-se no mar Mediterrâneo
· 10 000 crianças imigrantes estão desaparecidas
· o encerramento das fronteiras favorece o desenvolvimento das redes mafiosas: segundo a agencia Europol, o volume de negócios dos passadores seria de 6 mil milhões de euros.
Diante desta situação trágica, as medidas tomadas pelos governos da União europeia (com exceção da Alemanha e da Grécia) legitimam a ideologia da extrema-direita: o isolamento nacionalista, o medo do estrangeiro, o racismo.
Ao recusarem a implementação de uma verdadeira politica de acolhimento, agravam a crise humanitária mundial e tornam-se responsáveis por este desastre humano.
Por toda a Europa, colectivos cidadões tentam remediar o incumprimento dos tratados por parte dos Estados. Em Calais, em Chios e em Lesbos, em Berlim, em Colonha, em Lampedusa, em Londres, em Paris, em Stockolm, voluntários participam no acolhimento dos refugiados, recolhendo roupas e alimentos para doação, dando-lhes conhecimentos nas áreas da lingua, das instituições e das estuturas dos países.
Apoio estas iniciativas, associo-me à estas. Quero que os nossos representantes políticos tomem consciência: somos muitos a aderir aos princípios fundamentais de direito da União Europeia; somos muitos a opor-nos aos partidos ultranacionalistas; somos muitos a unir-nos no desejo de afastar esta catástrofe política e humana, a qual resulta de sua falta de coragem.
Assino a petição de modo que as pessoas procurando refúgio na Europa sejam acolhidas em nossos países, pelos nossos governos.
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