Nós, líderes, temos consciência do impacto positivo que geramos individualmente e na comunidade. Somos nós que estamos todos os dias conduzindo, organizando, planejando e acompanhando o desenvolvimento educacional das crianças que temos o privilégio de chamar de nossos alunos. Para mim, como líder há quase um ano e como estudante de graduação de um curso de licenciatura, ver processos de aprendizagem sendo interrompidos é como assistir a pessoas com grandes potenciais sem oportunidades. É como uma chama querer ser acesa, mas não tem oxigênio. Se no Alicerce o aluno está no centro, o fechamento do Polo Taboão II representa uma grande perda para os 22 que temos. Temos alunos que entraram com grandes dificuldades socioemocionais, de aprendizado e que hoje estão caminhando muito melhor. São alunos que gostam de ir para o Alicerce, que representa um importante espaço de socialização para eles que ainda se recuperam dos impactos do isolamento social da pandemia. O Alicerce é conhecido em nossa região e se tivermos mais tempo e o apoio adequado para a divulgação, conseguerimos atingir o número exigido de alunos. Naquilo que nos cabe, que é ensinar e engajar nossos alunos, nós fazemos e os resultados quantitativos falam por si só. Mas precisamos que o polo permaneça aberto e de ajuda com a divulgação, para que esse impacto seja ainda maior e a atividade se sustente financeiramente.