Em meio a crise econômica e período final da pandemia do Covid-19, o desemprego vem assolando a população e o ato, por nós considerado lesivo, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, publicado na quarta-feira, dia 1 de abril de 2022, proíbiu a venda de qualquer tipo de alimento com formato de genitais, impediu de exibir letreiros explícitos ou produtos de “conotação pornográfica” em vitrines. 

A decisão, assinada pela diretora substituta Laura Tirelli, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), foi direcionada aos estabelecimentos La Putaria, no Rio de Janeiro (RJ); Ki Putaria, em Salvador (BA); Assanhadxs Erotic Food, em São Paulo e La Pirokita, em Maringá (PR).

Entendemos que todo e qualquer empreendimento gera empregos, aquece a economia, e neste caso específico, contribui para melhor aceitação da sexualidade e fortificando ainda mais os grupos apoiadores de causas relacionadas a vítimas de abuso, moléstia e a saúde sexual, que por ser um grande tabu na sociedade brasileira, gera um grande ónus para os cofres públicos.