Justiça por Helena

Justiça por Helena
A importância deste abaixo-assinado
Resumo do que aconteceu:
No dia 16 de março de 2022, compareci no Pronto socorro infantil de Botucatu, em busca de atendimento medico para minha filha Helena Oliveira Sales de apenas 4 meses e 20 dias de vida, com histórico de 3 internações por doenças respiratórias, sendo a primeira internação com 14 dias de vida por Bronquiolite na uti neonatal, segunda internação por covid e terceira internação por Bronquiolite viral aguda + confecção bacteriana, com todos os detalhes em prontuário.
Do ocorrido no dia 16 de março:
No dia 16 de março compareci ao PSI da nossa cidade, pois notei minha filha não muito bem naquele dia. Fazia uma semana que ela tinha tido alta de uma internação e um dia que tinha acabado com antibiótico receitado nessa internação e tinha iniciado um quadro de diarreia mais já tinha consciência que poderia ser efeito colateral do antibiótico pois os médicos já tinha informado durante sua internação, naquele dia também minha filha teve um episódio de engasgo com vomito, com isso minha filha veio ficar roxa após o engasgo mais após eu fazer manobras de primeiros socorros com ela consegui desengasga-la mais ela ficou um pouco mole e sonolenta e cansada após isso, eu por ter passados por varias internações com ela por esta cansada e fazendo esforço respiratório não pensei duas vezes e corri para o PSI, chegando o PSI que estava super lotado, e avisei na recepção que minha filha estava cansada e não estava bem se não teria como alguém levar ela lá pra dentro para ser avaliada pois das outras vezes uma enfermeira me orientou quando chegasse com ela naquele estado era pra mim avisar passar na frente de todo mundo , mais não obtive sucesso fui informada por um funcionário que o hospital estava com lotação e teria que aguarda pois tinha gente que estava lá guardando mais de 4h pra ser atendido, e que teria que aguarda também. Eu mesma contrariada aguardei por uma hora para passar no acolhimento que naquele dia estava sendo feito na sala da assistente social pois não havia mais consultórios para os médicos fazerem atendimento, a enfermeira tinha cedido sua sala pra a medica atender, pois os consultórios estava sendo usados como leitos para os pacientes por não ter mais leitos disponíveis para os pacientes naquele dia, dando entrada no acolhimento com minha filha já fui falando para enfermeira que achava que ela estava cansada, e no ato ela me responde ”sim ela está cansadinha realmente, mais a saturação dela está boa” ( mais minha filha sempre manteve a saturação boa o problema dela nunca foi saturação e sim o esforço e o desconforto respiratório), pedindo pra mim aguarda do lado de fora que iria classificar ela como faixa laranja pra ser atendida rapidamente, e realmente não demorou meia hora minha filha foi atendida, chegando no consultório medico, fui atendida pela Dra. Tornei fazer a mesma pergunta “acho que minha filha esta cansada né?” Ela me respondeu que sim ela esta cansada, “Mãe você não está vendo que ela abre e fecha o nariz fazendo um esforço respira?” Respondi que não pois realmente não estava vendo, e sim só via nas costelinhas dela que estava aparecendo por conta do esforço, e na frequência respiratória dela. Ela perguntou o mesmo para um rapaz que estava junto nesse momento no consultório, que eu não sei informa se era estudante ou estagiário e nem o nome, após examinar minha filha pediu que aguardasse la fora, que iria pedir um raio-x e voltaria reavaliar ela. Fui levei minha filha para fazer o raio-x e não demorou muito fui chamada novamente pela Dra. , que veio me informar que minha filha tinha uma macha no pulmão, mas comparada com a imagem do dia 01 de março mantinha o mesmo padrão que poderia ser sequelas da última internação, que ela achava que não tinha necessidade de deixar minha filha internada, Mas eu como mãe e não muito feliz com diagnostico dado por ela contestei falando que todas as vezes que minha filha chegou naquele estado no hospital precisou de oxigênio e ficar internada por que agora não precisaria, ela olhou pra mim e minha filha e falou “infelizmente hoje o hospital está super lotado e não teria lugar pra deixar sua filha, pois todos os consultórios e leitos estão ocupados” eu não feliz e com medo que algo acontecesse com minha filha questionei “Pode me deixar em qualquer lugar não me importo de ficar até sentada no chão com minha filha só quero que ela sai daqui bem pois se for pra casa com ela desse jeito não irei conseguir dormi” a Dra. teve coragem de olhar dentro dos meus olhos e dizer “Pode ir para a casa mãezinha e dormi tranquila a sua filha está bem não vai acontecer nada fica tranquila, caso ela não melhore amanhã você volta com ela. Mas fica em paz ela está bem” eu mesmo contrariada mais confiando que aquela medica estava me falando o que era melhor pra minha filha fui embora com a simples orientação de lavar o nariz da minha filha com soro e foi o que eu fiz ao longo da noite por perceber que minha filha ainda estava cansada, passei aquela noite toda cuidado dela sem dormi como faço todas noites quando meus filhos estão doentes, não consigo dormi. Na manhã do dia 17 de março eu troquei a fralda da minha filha e coloco ela pra dormi mais um pouco, pois ela também não tinha dormido quase nada, e penso vou deixar as coisas arrumadas caso ela não acordar melhor eu vou no PSI novamente, e aproveitei depois de deixar tudo arrumado e dormi poucos minutos ao acorda me deparo com minha filha mole e gelada e não respondendo a meus chamados, desesperada com minha filha no colo corri para rua pedir por socorro e ajuda liguei para o samu e meus familiares para meu marido, o samu não demorou nem 7 minutos pra chegar e já foram pegando ela nos meus braços e tentando reanimar, quando após um tempo falaram que iria encaminhar ela pra Unesp, como não pode ir junto fui seguindo o carro deles, que deu entrada na Unesp, após 40 minutos de longa espera, os médicos veio nos dar a pior noticia das nossas vidas que minha filha não tinha sobrevivendo.
Será que realmente minha filha não precisava mesmo fica no oxigênio ou a menos uma noite em observação, pois minha filha tinha só 4 meses de vida e um histórico de doenças respiratório a curto prazo não sou medica realmente mais com tudo que ocorreu creio que sim naquela noite ouve um erro médico, pois se minha filha tivesse passando mal ou algo do tipo dentro do hospital ela tinha tido um atendimento rápido e toda estrutura que precisava, e poderia ter sua chance de sobrevivência aumentada, se ela tivesse falecido dentro de um hospital hoje eu poderia está falado para mim mesma e para todos que os médicos fez tudo que poderia ser feito, mas não, hoje digo que a Dra. não fez tudo que poderia ter sido feito para minha filha, ela foi jogada a sorte. E espero que a justiça haja corretamente que se existir culpados pois sejam punidos, seja eles médicos, o estado, a prefeitura o sistema não sei mais que seja punidos para que ninguém mais nem uma outra família venha passar por isso novamente e que a morte da minha filha não seja só mais uma estática que minha dor ao menos sirva pra melhor nosso sistema de saúde e nossos médicos.
Observações:
Tive acesso ao prontuário médico da minha filha, e a Dra. não relata minha principal queixa daquela noite que era o desconforto respiratório da minha filha, minha maior preocupação de ter levado minha filha ao PSI naquela noite foi essa; abaixo um oficio onde a própria UNESP fala que a fixa da triagem/classificação de risco da minha filha foi perdida naquela noite.
Espero que as autoridades e todos envolvidos ao caso haja corretamente e coloque a mão na consciência e se pergunte se fosse comigo não estaria fazendo o mesmo que ela ou até pior, pois a vida de todos continua mais a minha se foi junto com a da minha filha, não quero nada mais só que a justiça seja feita.
Pois tudo que aconteceu não foi justo nem comigo e nem com minha filha.