Terminação do apoio de Moçambique à descriminação anti-Israel da ONU

Terminação do apoio de Moçambique à descriminação anti-Israel da ONU

Started
May 6, 2020
Petition to
Ministro dos Negócios Estrangeiros Jose Condungua Antonio Pacheco
Signatures: 1Next Goal: 5
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Why this petition matters

Started by UN Watch

Caro Ministro dos Negócios Estrangeiros, 
 
Apelo-lhe que termine o apoio de Moçambique às decisões desproporcionais e unilaterais da ONU em relação a Israel e a maneira discriminatória e diferencial com que é tratada. 
 
Todos os anos, a Assembleia Geral, o Conselho dos Direitos Humanos, a Comissão da Condição da Mulher, a Organização Mundial da Saúde e a UNESCO discriminam Israel através de soluções políticas unilaterais, enquanto ao mesmo tempo negligenciam milhões de vítimas de violações dos direitos humanos a nível mundial. 
 
Na Assembleia Geral de 2018, por exemplo, Israel foi alvo de 21 resoluções unilaterais, enquanto sítios como o Irã, Síria, Coreia do Norte, Crimeia, Mianmar e os Estados Unidos foram alvos de apenas 1. 
 
Entretanto foram adotadas ou introduzidas zero resoluções no âmbito dos direitos humanos na China, Venezuela, Arábia Saudita, Bielorrússia, Cuba, Turquia, Paquistão, Vietnam, Algéria ou em outros 175 países. 
 
Do mesmo modo, desde a sua fundação em 2006, O conselho dos Direitos Humanos da ONU adotou mais resoluções contra Israel do que contra o Irã, Síria e Coreia do Norte combinados; convocou mais sessões urgentes e investigações sobre Israel do que sobre qualquer outro país; e continua a descriminar apenas Israel em cada sessão sob algum ponto permanente da agenda. 
 
Como demonstra a UN Watch database, Moçambique vota anualmente em mais de 100% das resoluções anti-Israel adotadas pela Assembleia Geral. 
 
Todos os governos têm de ser responsabilizados pelo seu historial no que diz respeito aos direitos humanos. No entanto a prática de focar a agenda política dos direitos humanos da ONU desproporcionalmente em Israel, e ao mesmo tempo ignorando violações graves e sistemáticas que ocorrem no resto do mundo, constitui um comportamento parcial, subjetivo, seletivo e politizado. 
 
Ao alocar os escassos recursos da ONU na produção de relatórios politizados e unilaterais apontados a Israel, vítimas em países como a China, Paquistão e Zimbabué são ignoradas. 
 
Ao votar a favor de muitas destas resoluções anti-Israel, Moçambique vai contra o princípio da igualdade consagrado na Carta da ONU e contra os valores da universalidade, imparcialidade, objetividade e a não-seletividade estabelecidos no documento fundador do Conselho dos Direitos Humanos, Resolução 60/251 da AGNU. 
 
Apelo a Moçambique que respeite os princípios fundadores da ONU terminando todo e qualquer apoio à transformação obsessiva em bode expiatório de Israel, o primeiro estado judaico, por parte da ONU. Está na hora da ONU terminar esta intolerância e preconceito e de promover os direitos humanos de todos. 

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Decision Makers

  • Jose Condungua Antonio PachecoMinistro dos Negócios Estrangeiros