Abaixo assinado para o retorno das aulas presenciais

Abaixo assinado para o retorno das aulas presenciais
A importância deste abaixo-assinado
Através deste, manifestamos nossa indignação diante do decreto de número 49, entendemos que este presta um desserviço à educação, uma vez que:
- Diante de um cenário de agravamento da pandemia do Covid-19 em nossa cidade, a escola foi o único segmento obrigado a encerrar suas atividades presenciais, sendo portanto responsabilizado publicamente por esta situação.
- Desconsidera totalmente o êxito obtido por nossa escola durante um mês de aulas presenciais, sem nenhum caso de Covid registrado e nenhuma notificação escrita da vigilância: visto que todo o protocolo de segurança foi fielmente seguido.
- Ao impedir as aulas presenciais demonstra insegurança em relação a eficiência do protocolo de retorno das aulas presenciais apresentado pelo Ministério Público e pela Vigilância sanitâria. O que pode gerar ainda mais insegurança na população para o retorno das aulas, inclusive para a escola pública.
- Desconsiderou o posicionamento de todos os envolvidos na área: profissionais da educação, famílias e até o próprio Comitê do Covid de nossa cidade.
Solicitamos de vossa excelência a reabertura do CEFA, na modalidade presencial. Considerndo que os países da Europa decretaram lockdown por causa do escalado número de casos, durante a pandemia, fechando bares, academias mas os colégios ficaram abertos e os alunos continuaram a ter aulas presenciais. Na Ásia a maioria dos países reabriram as escolas desde junho de 2020 e não voltou a fechá-las. Nos Estados Unidos de 50 estados apenas 9 determinaram algum grau de fechamento das escolas. Apenas o Brasil ( Não em sua totalidade) e alguns países da América Latina e da África ainda não reabriram ou estão convertendo parcialmente a abertura das escola até hoje.
Ressaltamos ainda que as cidades vizinhas: Alfenas, Varginha, Pouso Alegre... mesmo atravessando o mesmo momento referente a pandemia, estão mantendo as escolas que já haviam sido reabertas, funcionando normalmente.
Nossas crianças e adolescentes não podem ser penalizados pela irresponsabilidade de outros! Onde está o foco de transmissão?
Chamamos a atenção ainda para o fato do retorno presencial ser uma das opções das famílias, pois aquelas que não se sentem seguras, os que são do grupos de risco ou que convivem com alguém que faz parte deste grupo, podem continuar com as aulas remotas, pois a escola oferece o ensino híbrido.
Estamos felizes com a possibilidade da vacinação dos profissionais da educação, mas não vemos razão para esperar por ela, uma vez que a imunização poderá vir até 3 meses após a plicação da primeira dose da AstraZeneca. Há possibilidade do contágio mesmo após a 2ª dose da CoronaVac. Os alunos que são a grande maioria do corpo escolar, não serão vacinados.
Há uma grande diferença qualitativas entre as aulas presencias e remotas, os alunos precisam do contato com seus pares e professores: temos vários relatos da diferenças nas crianças nas áreas emocionais, comportamentais e cognitivas depois do retorno presencial. É tempo de lutarmos pela educação, de fazermos a diferença na vida de nossas crianças e adolescentes. As famílias estão cansadas e impotentes diante diante de uma realidade contraditória: as crianças podem ir à lanchonete, à natação, à loja, mas não podem ir à escola.
As crianças não moram sozinhas...Estão em uma casa onde os adultos estão indo trabalhar e na maioria das vezes estes adultos e adolescentes frequentam os lugares que o poder público autorizou no decreto de número 48 a ficar aberto. Qual a razão para a escola estar fechada?
Pedimos encarecidamente a autorização para as aulas presenciais no CEFA - Centro Educacional Fazendo Acontecer.
Tomadores de decisão
- Exmo prefeito Gabriel Pereira de Moraes Filho