
EU, PSICÓLOGO, ACREDITO NA COMUNIDADE TERAPÊUTICA

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Por favor, descreva no comentário se você atua em uma CT, e a região de atuação.
Como Psicólogo expresso:
- minha concordância com o modelo de Comunidade Terapêutica (CT) operando como equipamento essencial para o tratamento da dependência química;
- meu repúdio à postura do Conselho Federal de Psicologia em relação as CTs;
- a necessidade urgente que existe de um diálogo mais aberto entre as CTs e o CFP, assim como com os CRPs.
Defendo que as CTs instrumentalizadas se constituem como um completo método de intervenção, pela sua pluralidade, pela constituição de equipes multidisciplinares e pela fundamental prerrogativa, alicerce do projeto terapêutico, da livre adesão, voluntária e democrática.
A recente pesquisa do IPEA mostra claramente a força terapêutica das CTs e a relevância das mesmas, como um dos modelos a ser ofertado para o tratamento da Dependência Química, sendo que nessa mesma pesquisa foi constatada a presença maciça de Psicólogos nas equipes de muitas CTs do Brasil.
Por isso defendo que a Comunidade Terapêutica é sim um equipamento de interesse tanto para a rede de saúde mental bem como a de assistência social, tão importante e relevante quanto todos os outros serviços, sérios e éticos, que tratam, recuperam e dão suporte aos Dependentes Químicos e suas famílias.
Repudio o fato do CFP adotar como referencial serviços desqualificados, sem enquadre terapêutico e com manejo iatrogênico que não representam a realidade das CTs que trabalham de acordo com o modelo estabelecido pela Reforma Psiquiátrica, assim como pelas diversas legislações federais sobre o tema.
Tal posicionamento caracteriza um desrespeito às inúmeras instituições e a seu corpo técnico e, em última análise, uma reprodução do preconceito e o tabu em torno desta doença crônica e pandêmica que é a dependência química.
Finalmente, defendo a urgente necessidade de estabelecer um diálogo mais aberto entre os CFP e os CRPs com as lideranças nacionais e regionais das CTs do Brasil, considerando o enorme contingente de Psicólogos, cursos e estudantes de Psicologia vinculados direta ou indiretamente ao trabalho das CTs.
Este diálogo poderá favorecer o desenvolvimento de estratégias eficazes de fiscalização para a regularização de muitos destes serviços, assim como legitimar o incansável trabalho desta grande parcela da Classe que se debruça diariamente sobre uma realidade ignorada por muitos.
PARA MAIS INFORMAÇÕES CLIQUE NOS LINKS ABAIXO:
Nota Técnica IPEA sobre as Comunidades Terapêuticas
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