Nós, trabalhadores da saúde mental contratados pelo convênio CIEDS/IMAS Nise da Silveira, viemos a público manifestar total repúdio diante das violações trabalhistas que estamos vivendo. Tais violações referem- se aos atrasos salariais que vêm ocorrendo há meses e férias vencidas. Adentramos o mês de Julho e ainda estamos com o salário relativo ao mês de maio/2021 em atraso e sem previsão para que essa situação se regularize.     Ressaltamos que estamos vivendo uma grave crise sanitária com a disseminação global do novo Coronavírus (SARS-CoV-2) e esta situação tem repercutido negativamente na saúde mental da população. Atendemos diariamente pessoas que desenvolveram algum tipo de sofrimento psíquico decorrentes do isolamento social imposto pela pandemia. Por isso, entendemos que também somos profissionais fundamentais no combate ao COVID-19 e não podemos deixar a população desamparada nesse momento. Contudo, também estamos sujeitos aos efeitos desse cenário pandêmico em nossas vidas particulares e agravadas pelas consequências do atraso salarial.   

Por tudo isso, viemos a público solicitar que os órgãos competentes (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável - CIEDS, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Superintendência de Saúde Mental e Direção do Instituto Municipal de Assistência à Saúde - IMAS Nise da Silveira) nos deem um posicionamento a respeito da regularização de nossa situação salarial. 

Att,
Coletivo dos trabalhadores contratados pelo Convênio CIEDS/IMAS Nise da Silveira