Tendo em vista que o planejamento urbanístico que previu os lotes RUV não pressupôs um crescimento populacional e de veículos tão grande;

Tendo em vista a queda geral da qualidade de vida na cidade, com a primazia dos veículos automotores sobre os meios não poluentes de transporte (bicicletas) e pedestres;

Tendo em vista o caráter histórico da quadra 208 sul, com um dos blocos mais antigos da cidade;

Tendo em vista a constante diminuição das áreas verdes, com a criação de mais construções, maior impermeabilização do solo, perda de árvores e, consequentemente, aumento das temperaturas;

Tendo em vista o caráter bucólico das superquadras do Plano Piloto, com regras para limitação da altura dos prédios (gabarito), para passagem dos pedestres pelos pilotis e a necessidade de um comércio que atenda primordialmente a necessidade dos moradores das redondezas;

Tendo em vista o desastre que outros pontos do Plano Piloto têm vivenciado com a construção dos lotes RUV (falta de vagas, grande fluxo de carros, aumento do número de ocorrências criminais, motoboys cruzando em locais não permitidos, aumento da poluição sonora, “flanelinhas”, concentração de população de rua etc.);

Tendo em vista a possibilidade de o Governo do DF realizar compensação aos proprietários do lote n.35 RUV da CLS 208, como feito anteriormente na quadra 207 sul, em situação análoga;