Ontem, na Reunião da Câmara de Graduação (31/08/2021), a Resolução que regulamenta Avaliação e Frequência no EHE foi apresentada pela primeira vez para os estudantes e para os demais Conselheiros. O DCE lançou uma carta se posicionando contra a cobrança de presença e contra a realização de provas presenciais. 

Um contraponto deve ser feito, pois, de qualquer modo, o DCE não representa o desejo de todos os alunos nesta questão. Alguns aspectos devem ser levantados, como:

• Avaliações presenciais garantem engajamento dos alunos nos conteúdos, não sendo assim um desperdício de encontros presenciais.
• Não faz sentido oferecer uma segunda chamada virtual às avaliações presenciais com a pandemia como justificativa pelo aluno. Seria dois pesos distintos e traria prejuízo ao processo avaliativo e aos alunos que optassem pela avaliação presencial, já que a UFMG não tem meios para garantir total lisura nas atividades virtuais.
• A não aferição de frequência faz sentido no contexto de ERE, mas excessivas flexibilizações prejudicam o aprendizado e o envolvimento dos alunos. Tais regras criadas no ERE foram emergenciais e não devem se tornar perdurar mais do que o necessário.
• A volta presencial tem que retornar de alguma forma, e o mais cedo possível. Em algum grau, o regime virtual prejudicou a qualidade do ensino da UFMG, e infelizmente só saberemos o quando depois.