MANIFESTO DE DENÚNCIA E REPÚDIO À SEEDUC-SCS E AO SECRETÁRIO FABRICIO COUTINHO DE FARIA

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Nair Aparecida Peres Troiano criou este abaixo-assinado para pressionar À comunidade de São Caetano do Sul

MANIFESTO DE DENÚNCIA E REPÚDIO À SEEDUC-SCS, AO SECRETÁRIO FABRICIO COUTINHO DE FARIA E À DIRETORA ALINE DO ESPÍRITO SANTO

O autoritarismo está no topo do poder da Secretaria de Educação de São Caetano do Sul (SEEDUC-SCS) e em sua capilaridade perversa que se espalha pelas escolas municipais onde a direção não está ali pela qualidade, por concurso público ou competência, na maioria dos casos, está por vínculos políticos com os governantes do executivo municipal. Tornando assim, os servidores concursados e a comunidade escolar reféns dos delírios e desmandos de pessoas em cargos de confiança, que direcionam suas políticas públicas para garantir as escolas como o curral eleitoral do prefeito em exercício. 

A SEEDUC-SCS segue cometendo atos arbitrários, ilegais e autoritários com os servidores e servidoras. Mais uma vez, de forma imperativa e vil o Secretário de Educação Fabrício Coutinho de Faria e a Diretora Aline do Espírito Santo demonstram seu poder e força com a imposição da transferência de escola ex-officio, confirmada no dia 08 de setembro, da professora Catarina Troiano, que responde processo administrativo por se posicionar contra a necropolítica da pasta e apontar a incapacidade técnica e sanitária da gestão escolar da EME Professora Alcina Dantas Feijão.

Ao longo deste ano a professora Catarina teve suas redes sociais invadidas e diuturnamente investigadas, uma patrulha constante do pensamento, suas manifestações cerceadas na sala dos professores e até mesmo a exposição da sua vida pessoal no seu período de descanso legal, as férias. Pois, foram anexadas no seu processo de sindicância imagens capturadas entre 22:47hs e 22:52hs da noite com a professora e seu filho. Com o intuito de justificar de forma machista que a mesma “frequenta bares” e estaria em contradição ao seu posicionamento contra o retorno presencial das aulas em fevereiro de 2021.

Apesar da Corregedoria Geral Municipal de São Caetano do Sul alegar que não se trata de uma punição antecipada e sim uma “precaução”, todos nós sabemos que essa interrupção deliberada e violenta dos vínculos entre a professora Catarina e a sua comunidade escolar, ao qual pertence há quase 10 anos é uma estratégia autoritária e fascista de sentenciar a professora por suas críticas contundentes a toda incapacidade que transborda nos cargos de confiança da SEEDUC-SCS e da diretora do Alcina, Aline.  

Neste processo, para justificar a remoção durante a sindicância há outra adjetivação: a professora é acusada de estabelecer um “ambiente tóxico” na escola e estimular outros professores a questionarem a autoridade da diretora. Sem nenhum rigor técnico ou pedagógico, sem nenhum parecer com base legal, senão a incapacidade administrativa da diretora Aline do Espírito Santo em estabelecer relações profissionais, humanas e éticas com seus funcionários, essa transferência arbitrária foi oficializada. Sem levar em consideração o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, as relações estabelecidas e construídas ao longo de um ano letivo tão atípico e delicado para todos.

Para “tapar o buraco” da incompetência da diretora Aline do Espírito Santo, e com o aval do Secretário de Educação Fabrício Coutinho de Faria, a professora de Geografia Gabriela Vieira Alexandre, que lecionava na EMEF Leandro Klein e na EME Arquiteto Oscar Niemayer neste ano de 2021, foi removida para o Alcina. O capricho de uma diretora em cargo de confiança e a sanha insaciável pelo assédio e pequenos poderes é capaz de causar um grande efeito dominó. Desgastante, com graves prejuízos pedagógicos aos estudantes de todas as comunidades escolares envolvidas. Também afeta a vida dos professores e professoras que tiveram suas agendas reviradas de cabeça para baixo para cobrir os horários da professora Catarina, aulas vagas, crianças para traz.

Não aceitaremos que os negacionistas passem impunes em seus cargos de confiança atribuídos por um prefeito impugnado, e, que atuaram deliberadamente para a propagação dos vírus nas escolas de São Caetano do Sul. Repudiamos todas as penalizações, assédios e perseguições impostas aos servidores e servidoras, que de forma republicana e democrática, fazem críticas às políticas públicas assumidas pela SEEDUC-SCS.

A Educação é um movimento libertador, intelectual e uma das atividades mais nobres desenvolvida pelos seres humanos. Uma sociedade livre se constrói com o diálogo e com o respeito por uma escola livre e sem amarras. Diante do exposto, expressamos nosso apoio à professora Catarina Troiano e repúdio às ações da SEEDUC-SCS e às políticas, atitudes e decisões assumidas pela gestão mais autoritária da história da educação municipal de São Caetano do Sul.

Assinam este manifesto em apoio a professora Catarina Troiano,

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